Gil Gonçalves é o candidato do Bloco de Esquerda ao Municipio de Bragança

1366999747939.jpgGil Gonçalves é o candidato do Bloco de Esquerda ao Município de Bragança. Gil Gonçalves é independente, é técnico superior no Instituto Politécnico de Bragança, tem 39 anos e é natural de Bragança.

Bragança em Bloco

BRAGANÇA EM BLOCO!

Quero agradecer a oportunidade que o Bloco de Esquerda me proporcionou no suporte desta candidatura, bem como o apoio de inúmeros amigos e colegas.

A contra ciclo de muitos cidadãos e principalmente jovens que se afastam da política, após longa reflexão decidi avançar.

É com enorme sentido de responsabilidade, e enquanto cidadão de um estado de direito, que hoje me apresento aqui, neste dia tão simbólico, como candidato independente pelo Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Bragança.

E falo de cidadania porque é tempo, mais do que nunca, de sairmos da nossa zona de conforto e passarmos da crítica à acção, assumindo, de uma vez por todas, a responsabilidade individual que todos temos no futuro próximo. A cidade é uma responsabilidade de todos os que aqui vivem, quando a maioria dos políticos profissionais falharam, cabe-nos, a nós cidadãos e trabalhadores desta terra, defender o nosso Concelho.

Esta é uma candidatura de esquerda, apoiada no programa do Bloco de Esquerda, e nas posições defendidas aqui em Bragança pelo Luís Vale na Assembleia Municipal, onde tem assumido com firmeza, nestes oito anos, a luta contra a lógica neoliberal de mercantilização do espaço e das necessidades sociais básicas.

É, também, uma candidatura de alternativa; alternativa não no sentido de ser diferente ou de defender apenas a diferença; mas sim alternativa à política que conhecemos e criticamos. Sou, como cada um de vocês, um cidadão e trabalhador, com responsabilidade e encargos, e como cidadão brigantino recuso-me a nada fazer; recuso-me ao lamentar deste esvaziamento a que assistimos, consequência óbvia de erros sucessivos de má gestão política e de uma lógica mercantilista que olha para as gentes do interior como números; recuso-me a que partidos do costume me imponham políticos fabricados nas suas bases, que nada mais fazem que obedecer à lógica partidária; recuso-me a assistir ao desaparecimento desta cidade!! É tempo de dizer basta! Bragança tem massa crítica, tem potencialidades e tem futuro.

 Nos últimos anos, a aposta camarária voltou-se sobretudo para o betão. Hoje é tempo de nos voltarmos para as pessoas, pois só pelo reforço da democracia participativa podemos, realmente, voltar a fazer de Bragança uma cidade com vida.

É tempo de dar voz aos jovens que aqui ainda resistem, mas é também tempo de lembrar os mais velhos e promover a coesão social, pois só olhando o passado poderemos construir um futuro.

Antes de mais é essencial defender mecanismos para uma democracia participativa que envolvam a população local, como as petições, as organizações de moradores e o referendo local, para que todos possam ter verdadeiramente voz na sua cidade e no seu concelho, para que a gestão seja vocacionada para as reais necessidades das populações, assegurando-se a qualidade de vida e as políticas económicas e sociais sustentáveis.

É pelas pessoas e com as pessoas que se constroem alternativas, soluções, pontes e parcerias, seja ao nível do ambiente, da educação, da cultura, da economia, ou do turismo, áreas com fortes potencialidades de crescimento no nosso concelho.

É nessas áreas que o Bloco de Esquerda, e eu pessoalmente, acreditamos que pode ser marcada a diferença e é nessas áreas que defendemos diferentes estratégias e posições daquelas que têm sido seguidas e que, oportunamente, serão apresentadas no programa eleitoral.