Epitáfio do tamanho de Portugal |
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Neste virar de página, motiva-me escrever umas palavras acerca daquilo que considero ter sido a governação socialista, personificada neste personagem principal bipolar, que em boa verdade nunca conseguiu merecer a total confiança dos portugueses. Em seis anos de mandatos, com maioria e, depois, sem maioria, conseguiu desbaratar e desconstruir todo o património social, cultural e económico que, bem ou mal, tínhamos acumulado nas últimas três décadas. Não houve sector da sociedade portuguesa ou actividade económica com o qual o engenheiro Sócrates não conflituasse.
No final de contas e fazendo um esforço de memória, de tudo aquilo que foi produzido e/ou introduzido na sociedade portuguesa sob a sua governação, sobrevive à minha sensibilidade toda a legislação relativa aos significativos avanços civilizacionais, e em particular, o acesso ao casamento de pessoas do mesmo sexo (género).
No fim de mais um ciclo, importará perguntar: Haverá algum português triste ou insatisfeito com este desfecho!? Haverá alguém neste país que voltará a acreditar no engenheiro Sócrates, ou mesmo no Partido Socialista!? Não sei, mas a sua (Sócrates) sobrevivência política dependerá, única e exclusivamente, da inteligência dos eleitores. Espero. Na sua lápide, o meu epitáfio político diria apenas que este foi o homem que decretou, e bem, a proibição de fumar em locais públicos fechados.
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