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Greve de enfermeiros chega aos cem por cento em seis centros de saúde do distrito Imprimir e-mail

enfermeiros.jpgA greve nacional de enfermeiros está a ter forte adesão no distrito de Bragança.

De acordo com Paula Silva, da delegação transmontana do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, em seis dos 12 centros de saúde do distrito houve uma adesão de cem por cento, e de 90 por cento em outros cinco.

Apenas em Vimioso a adesão à greve se ficou pelos 40 por cento.

 

“Temos uma adesão bastante boa. Em Carrazeda, Freixo, Macedo, Torre de Moncorvo, Mirandela e Mogadouro a adesão foi de cem por cento e de 90 por cento em cinco outros”, sublinhou.

O Centro de Saúde de Macedo de Cavaleiros é um dos mais afectados. Mas, esta manhã, eram poucos os utentes que deram pela falta de enfermeiros.

 

“Não sabia, não”, confirmou uma utente. “Só vi à entrada”, revela outra. “Greve de enfermeiros? Não sabia”, diz outro popular.

Já no Centro Hospitalar do Nordeste a adesão à greve ficou-se pelos 59 por cento.

“Mirandela está a 80 por cento, com bloco fechado e a urgência a cem por cento. Em Bragança a greve está na ordem dos 60 por cento e o bloco está fechado. Em Macedo de Cavaleiros a greve anda na ordem dos 59 por cento, com o bloco operatório fechado e a urgência a 75 por cento. Consideramos, portanto, uma boa adesão à greve”, sublinha.

Números corroborados pela própria administração do CHNE.

Segundo António Marçoa, que não quis gravar declarações, foram realizadas todas as consultas externas previstas mas não houve cirurgias programadas. As 15 que estavam agendadas foram adiadas.

No entanto, Paula Silva, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, acusa ainda o CHNE de fazer pressão junto de alguns enfermeiros para não aderirem à greve.

“Tivemos alguns constrangimentos, especialmente com os colegas com vínculo precário. Temos muitos colegas que entraram para uma bolsa de contratação do CHNE e retraem-se a fazer greve. Também sabemos que do lado do conselho de administração também há alguma contra-informação relativamente aos chefes estarem nos serviços mínimos ou não, o que causa discrepâncias de números.”

António Marçoa recusa qualquer tipo de pressão sobre os enfermeiros com vínculos precários, que no caso do CHNE devem rondar os 10 por cento.

Escrito por Brigantia

 
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