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Chega de tragédias na construção das novas estradas Imprimir e-mail
seguranca.jpgA mobilidade é hoje um factor crítico para quem vive longe dos centros urbanos do litoral, pesa decisivamente para quem tem tudo tão longe da sua vida, como o emprego, os serviços públicos e a cultura, mediante isso as novas estradas do Douro Interior, a construção do IP2 e do IC5 são empreendimentos essenciais às populações do Interior do País.

Os transmontanos não podem esquecer que, ao contrário de outros partidos ao porem em causa estes investimentos, o Bloco de Esquerda sempre apoiou o investimento público na região e a construção destas infra-estruturas rodoviárias. Foi o caso do PSD e de alguns dos seus dirigentes que advogaram o adiamento das obras referidas denotando um insuportável desprezo pelas pessoas que ainda persistem viver nos territórios excluídos das políticas e dos investimentos centrais.

 

Os transmontanos não podem também esquecer que o PS e os seus governantes ao promoverem o desinvestimento nos transportes colectivos, como é o caso da via-férrea do Tua, ficando apenas o transporte individual como única alternativa de mobilidade, agravam as condições de vida da população de uma das zonas mais deprimidas do país, fortemente marcada pelo desemprego, pela pobreza e pelo envelhecimento.

No espaço de pouco mais de dois meses faleceram quatro trabalhadores nas obras de construção da concessão do Douro Interior. Se esta sucessão de acidentes de trabalho redundam em tragédias e famílias enlutadas, revelam também a falta de prevenção e exigem uma maior promoção para a segurança e saúde no trabalho, bem como uma melhor fiscalização por parte das autoridades competentes.

O Bloco de Esquerda lamenta as mortes e impõe que seja o Estado nas suas obras a dar o exemplo de segurança e por isso reivindica da Autoridade das Condições de Trabalho para reforçar a sua intervenção preventiva e não apenas no apuramento de responsabilidades após os acidentes. Se no nosso país, as vítimas de acidentes de trabalho e de viação esperam normalmente entre três a quatro anos para ver um processo concluído e receber uma indemnização, quando os casos vão a tribunal, o Bloco exige ainda que rapidamente se esclareçam as causas dos acidentes e celeridade nas indemnizações das famílias dos trabalhadores.

BE/Bragança – 09.Agosto.2010

 

 
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