O movimento LGBT vai organizar a 19 de maio, em Bragança, a primeira marcha do orgulho gay do distrito transmontano. A ideia é dar um primeiro passo para deixar de ter medo do tema numa cidade conservadora.
Sara Canteiro, representante do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero), espera que a iniciativa seja "aquele "clique" que é preciso para as pessoas começarem a falar mais sobre isto, a compreender mais e principalmente a não ter medo".
A organização conta com "100 a 150" participantes, a maioria esperada de outras zonas de Portugal e da vizinha Espanha, e "poucos de Bragança", como admitiu à Lusa a representante, que "passo a passo" espera "conseguir abrir mentalidades e trabalhar mais com a comunidade" local.
"Quando se fala de Bragança fala-se que é uma aldeia grande, mas não, Bragança é uma cidade e assim como o politécnico que cresceu imenso, assim também a cidade vai crescer e eu acho que, apesar de termos uma mentalidade mais fechada, é porque também não se trabalha tanto aqui essas questões, é preciso trabalhar isso", considerou.
Apesar de ser uma cidade pequena, não significa, como acrescentou, que Bragança "não tenha comunidade LGBT e não significa que não seja preciso abrir mentalidades nesse sentido.
"Nós temos, por exemplo o IPB que traz muitos alunos, inclusive alunos de fora, muitos desses alunos também são da comunidade LGBT e também é uma forma de que eles se sintam protegidos vindo para uma cidade que sabem que respeita a comunidade", apontou.
Sara é de Aveiro e estuda no Instituto Politécnico de Bragança há três anos e é do campus desta instituição de ensino superior que está previsto sair a marcha até ao centro da cidade, na Sé.
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No que respeita às declarações do Sr. Primeiro-ministro, o único
comentário que será possível tecer é classifica-las como uma deslavada e
descarada mentira, que só alguém como o Dr. Passos Coelho, que pontua a sua
governação com um ataque sem precedentes às populações, a coberto de falsas
promessas e discursos demagógicos completamente alheados da realidade, poderia
fazer. A falta de ética e de respeito pelas gentes transmontanas já não são
surpresa, vindas do Sr. Primeiro-ministro.
O Dr. Passos Coelho tem mentido abertamente, relativamente a todos
os assuntos estruturais que a Trás-os-Montes respeitam.
Os dois exemplos mais flagrantes e recentes são o túnel do Marão e
a Carreira aérea. O túnel do Marão, com todos os prejuízos que a paragem das
obras acarreta, e cuja retoma tem vindo a ser protelada a coberto de falsos
pretextos, havendo a gora mais uma promessa, de que as obras recomeçarão em
junho. Nós bloco de Esquerda, perguntamos como? Se ainda nem sequer foi lançado
o Concurso internacional que as normas obrigam e que tem prazos que se podem
prolongar por 12 meses ou até mais? Daqui a junho de 2014, pelo calendário, (ou
até pelo almanaque do Borda de Água), já não faltam sequer 6 meses!
Relativamente à Carreira aérea, como pode o Dr. Passos Coelho afirmar
que Bruxelas não aprovou a candidatura, se foi o próprio Governo Português a
retirar essa mesma candidatura em setembro último? Sofrerá de amnésia? Nós não!
Trata-se de uma ligação por demais importante para nos rendermos à amnésia do
Governo. Transportava, até ser suspensa, uma Média de 10 000 passageiros
anuais, permitindo encurtar distâncias e contribuir para o dinamismo económico
e social de uma região cada vez mais desprezada pelo poder central. Dinamismo
económico que permitia aos empresários deslocar-se rapidamente à capital,
reunir nos centros decisores e captar investimento para a região. Ao invés de
cortar esta carreira, pensamos ser mais profícuo investir na sua expansão e
aproveitar esta porta de acesso à europa, que Bragança representa, em vez de
decepar uma ligação vital para a vida da região, deitando literalmente “pelo
cano abaixo” um investimento de milhões
feito na ampliação da pista. Relembramos também que com esta atitude foram 40
postos de trabalho diretos que se eliminaram, ao invés de se apostar na criação
de mais postos.
Por tudo isto, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda
propõe que a Assembleia da República recomende ao Governo que crie
as condições necessárias para a reposição da ligação aérea Lisboa-Vila
Real-Bragança-Vila Real-Lisboa, no mais curto espaço de tempo
Este projeto
de resolução será apresentado e votado na próxima 6ª feira, aguardamos para ver
qual será o seu acolhimento da parte dos deputados eleitos pela região, que
interesses vão servir? Os da região ou os partidários?
Ao Sr. Primeiro-ministro dirigimos apenas umas
breves palavras: BASTA! Somos
transmontanos, somos gente, somos cidadãos e não apenas números na coleta de
impostos! Deixe-se de populismos e falsas promessas eleitorais e cumpra com as
obrigações do poder central para com a região e seus cidadãos!
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O Bloco de Esquerda propôs no Parlamento que as populações das freguesias ameaçadas de extinção ou fusão sejam consultadas em referendos locais para decidir o seu futuro. Todos os outros partidos votaram contra esta proposta. Mas em muitas Assembleias Municipais, os mesmos partidos defenderam a proposta do Bloco pelos referendos. É mais uma prova de que o país precisa de uma esquerda de confiança, que defenda em São Bento os compromissos assumidos com o povo. Lê aqui o comunicado do Bloco.
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Pode ler aqui a intervenção do Deputado Municipal do BE, Luís Vale acerca do Orçamento para 2011, apresentado na reuinião ordinária da Assembleia Municipal de Bragança de 17/12/2010.
4.2.1 – Grandes Opções do Plano, Orçamento e Mapa de Pessoal - 2011
Exmos(as) Senhores(as),
Perante a proposta que o executivo nos apresenta, documento que declaradamente consubstancia e caracteriza a gestão autárquica e as opções políticas deste executivo e que é uma sequência mais do que mimética daquilo que nos tem sido apresentado nos anos anteriores, uma vez mais, vemo-nos na contingência de reafirmar o nosso desacordo com a essência e estrutura do mesmo. Por discordância política e por exercício reflexivo de oposição e alternativa consideramos que outra forma de estar e fazer é possível.
Exercício reflexivo esse acerca do futuro, ainda que próximo, da nossa comunidade implicaria sempre uma contracção desse tempo verbal, tornando-o escasso e por isso objecto de especiais cuidados. Contrair esse futuro consistiria em eliminar ou, pelo menos, atenuar a discrepância entre a concepção do futuro da comunidade e a concepção do futuro dos indivíduos. Em qualquer um dos casos, o carácter limitado do futuro acontece porque ele depende da gestão e cuidado dos indivíduos.
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Pode ler aqui as intervenção do Deputado Municipal de Bragança do Bloco de Esquerda, Luís Vale, na Assembleia Municipal do passado dia 17/12/2010.
4.1. Estado e Vida do Município – imposto da derrama
Questão:
Sr. Presidente,
Regressando à questão das finanças da autarquia, nomeadamente às receitas que a autarquia obtém anualmente, julgo não estar enganado, se estiver corrija-me p.f., mas o Sr. Presidente em tempos veio a esta Assembleia e justificou a não tributação da derrama sobre as empresas do concelho de Bragança. Gostaria de lhe pedir que nos apresenta-se as razões que levaram o executivo a prescindir desses valores relativos a esse imposto facultativo.
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