Carrazeda de Ansiães, Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro, Moncorvo, Vila Flor, Vimioso e Vinhais são os SAP que, desde a meia-noite de hoje, ficaram sem o SAP aberto à noite.
O atendimento funciona, agora, durante a semana, das 8 às 22 horas e aos fins-de-semana e feriados, das 9 às 22 horas.
Surpreendente?
Não!
Os senhores presidentes aceitaram as condições em Abril de 2007 e, agora, dispensam-se algumas lágrimas de crocodilo.
Dizem-nos que têm "um esquema montado que é melhor do que os SAP". A grande totalidade dos munícipes não conhece o "esquema". Sabe que telefonar para a emergência é um processo de muita paciência perante o número de perguntas que nunca mais acaba. Quantas vezes sobra, apenas, o desespero da impotência.
Dizem-nos também que o SAP "não traz mais-valias" à população, "dando uma falsa sensação de segurança". Sendo assim, valha-nos o "esquema".
Faltará adquirir a "sensação de segurança" e, se pensarmos na denominada "máquina de propaganda" desta administração central, não será por aí que o sorriso desaparecerá do rosto.
E... se não estiver bem, emigre. O último que feche a porta!
Artigo de opinião de José Alegre Mesquita
Publicado em no blog Pensar Ansiães
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No país dos cavalheiros do PS e da EDP, o bem comum tem de ser realizado de mão dada com o mercado. Os transgressores são expostos na montra das aberrações, inferiorizados e catalogados de eco terroristas. Não podemos fazer parte da história oficial dos verdadeiros terroristas, e passar mata borrão na decisão de construir 10 barragens na bacia do Douro, para aumentar menos de 3% do potencial energético do país, negócio em troca de 1300 milhões de euros que baixaram o deficit artificialmente; mas graças a Dias Loureiro; do buraco do BPN, num ápice, herdamos 4500 milhões de dívida. Isto é contabilidade criativa debaixo das escadas. Gostaria muito que até 2015 a altiva megalomania do plano nacional de barragens com elevado potencial hidroeléctrico ou PNBEPH se desfaça na trituradora da opinião pública e faça parte da galeria dos horrores do centrão.
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Muito se tem indagado acerca do maldito TGV que apesar de todos os cortes e medidas de austeridade previstas para 2011, insistentemente se mantém nas contas e programa do governo. Ninguém objecta os postos de trabalho que a sua construção criará mas, de facto, é incompreensível esta tão urgente necessidade de unir Lisboa a Madrid, quando a portuguesa está tão desligada do país de que é capital. Já estamos, em verdade, habituados a que "esta cidade", no seu centralismo e miopia, pouco ou nada mais veja além da sua raia.
Ainda me lembro muito bem de um jornalista lisboeta referir acerca da, chamada, autoestrada transmontana que, o dinheiro gasto nesta obra serviria melhor se usado para alargar e modernizar a linha do metro de Lisboa. E realmente, para que queremos nós uma autoestrada? Os burros e as carroças andam muito bem por canelhos e lavradas. É que isto começa com autoestradas, mas daqui a uns dias ainda somos capazes de pedir electricidade e saneamento. E isso sai muito caro. Até porque a verdade é que como disse o outro, isto fica bem é cheio de betão e debaixo de água. Autoestradas para quê? Linhas de comboio modernizadas, para quê? Bota é betão e água que nós sabemos nadar. Aliás, de Lisboa e do seu governo, já estamos é mesmo habituados a nada.
Mas estou a desviar-me do assunto. Falava hoje o Zapatero, a propósito da candidatura Ibérica ao Mundial de 2018 (na pior das hipóteses, resta-nos 2022), sobre os 2300 quilómetros, não me engane a memória, de linha de alta velocidade dos dois países. E falava depois o Madaíl, sobre os óptimos estádios que após o Europeu de 2004 estão ainda numa excelente condição. Os óptimos estádios que são o Dragão, Luz e Alvalade XXI, já que outros como o do Algarve, onde se realizam, apenas, um ou dois jogos anuais, o de Aveiro, ou o de Braga, não vão sequer cheirar o Mundial.
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PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE GREVES
1 - Quem pode aderir à Greve Geral?
Todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, membros ou não dos
sindicatos que declaram greve, podem aderir à greve geral.
O pré-aviso de Greve Geral abrange todos os trabalhadores do País.
2 – E os que trabalham no Sector Privado, também podem fazer Greve?
Todos os trabalhadores, independentemente da relação de emprego que
tenham (Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, CAP,
Contrato a Termo, Contrato Sem Termo/Tempo Indeterminado), seja numa
Instituição Pública ou numa Empresa Privada, podem aderir à Greve
Geral.
3 – Os não sindicalizados também podem fazer?
Podem e devem!
O direito à greve é um direito de todos os trabalhadores,
sindicalizados ou não. Os trabalhadores não sindicalizados estão
legalmente protegidos para fazer greve.
Contudo, quem é sindicalizado está sempre mais protegido e seguro no
seu trabalho quotidiano, integrando uma Organização que existe para
defender os seus direitos.
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por DANIEL CONDE (Movimento de Cidadãos em Defesa da Linha do Tua)
Há algo de podre no vale do Tua, e não é o fantasma do futuro a trazer um travo a esgoto das águas eutrofizadas da albufeira do Tua.
Há algo de errado quando um Estudo de Impacto Ambiental e um Relatório de Conformidade Ambiental de Projecto de Execução (RECAPE) afirmam numa base científica que a barragem vai ser desastrosa a nível regional e insignificante a nível nacional, mas a barragem avança.
Há algo de errado quando a Linha do Tua tem vindo a ser abandonada ou mesmo mencionada no caso Face Oculta, mas a culpa da má manutenção da via e estações é atirada como que para os próprios utentes que a utilizam. Há algo de muito errado quando um consultor da UNESCO afirma deslumbrado que a Linha do Tua tem todas as condições para ser considerada Património da Humanidade, reiterando o que disse o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Ifespar) sobre o seu valor patrimonial único, mas depois os ministérios do ambiente e da cultura (e depois o próprio Igespar) concluem que nem o vale nem a Linha do Tua têm valor patrimonial ou ambiental algum, arquivando com uma celeridade desconcertante o processo de classificação desta como Património Nacional.
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Douradas de brilho verde incandescendo estão as montanhas reanimadas após um tenebroso e sombrio Inverno, contradizendo os comuns dos mortais, alcançando os vestidos mais acolhedores quando chega a Primavera, despindo-se destes no Inverno demonstrando uma capacidade que nenhum de nos consegue ter, libertar algo quando mais se precisa dele, não dando vida a uma imensa mancha apenas para satisfação do olhar, como faz a mãe de todas as mães, a natureza.
As árvores iluminam e vestem as montanhas, e entre estas corre um rio com uma intensa corrente de água cristalina, a esconder-se por entre as rochas cada vez mais despidas da força do líquido transparente. Paralelamente a estas doces lágrimas transmontanas correndo Tua abaixo, está uma linha-férrea cheia de história, como sendo uma das mil maneiras de datar e caracterizar este povo que superou ao longo de tanto tempo que parece tão curto, todas as nebulosas que pairaram entre vales e montanhas. Todos os sacrifícios espelham bem o quão grande é a alma desta gente, que tantas histórias conta sobre o que se passa por trás destes montes muitas vezes esquecidos pela imensidão dos mortais, que vêem nos aglomerados enormes de população a fuga para alguns males, mas não o bem de todos os bens, a acalmia da natureza vibrante de diversos sons, sempre com algo a nos dizer e sempre preparada para nos ouvir.
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