Palaçoulo é uma localidade situada no concelho de Miranda do
Douro, | no distrito de Bragança. As mais de 500 pessoas que aqui residem vivem
diariamente os constrangimentos da desertificação do interior do país; a
acrescer a estes problemas a população tem agora que lidar com o facto de não
ter assistência médica!
A Extensão de Saúde de Palaçoulo era assegurada por um médico que
aí se deslocava duas vezes por semana. No entanto, há várias semanas que este
serviço deixou de ser assegurado e ainda não foi reposto. Como tal, esta
população fica desprovida de qualquer serviço médico!
Esta é uma situação que carece de intervenção e resolução
urgentes, de modo a garantir que esta população tem acesso aos cuidados de
saúde de que necessita, na sua localidade. É fundamental diligenciar no sentido
de que a Extensão de Saúde de Palaçoulo volte a funcionar.
A Extensão de Saúde de Palaçoulo integra o Centro de Saúde Miranda
do Douro, conjuntamente com as extensões de saúde de Sendim, S. Martinho da
Angueira, a Unidade de Cuidados na Comunidade Miranda do Douro e a Unidade de
Cuidados de Saúde Personalizados Miranda do Douro.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais
e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este
meio dirigir ao Governo, através do Ministério da Saúde, as seguintes
perguntas:
1. Por que motivo(s) deixaram de ser prestados cuidados médicos na
Extensão de Saúde de Palaçoulo?
2. Que medidas estão a ser implementadas para garantir a retoma
dos serviços médicos na Extensão de Saúde de Palaçoulo?
3. Quando se prevê que a Extensão de Saúde de Palaçoulo volte a ter
médico?
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Na
opinião do Bloco de Esquerda - Macedo de Cavaleiros, até ao momento, não houve
qualquer surpresa da parte do executivo, ou seja, mantém a mesma nulidade a que
nos tinha habituado a presidência de Beraldino Pinto. Como todos sabíamos, a
perspectiva de mudança, promovida pela campanha de Duarte Moreno, mais não era
do que a habitual propaganda falaciosa da direita a que os macedenses (e os
portugueses) estão já habituados. Poderíamos manter uma visão optimista e
considerar que o actual executivo está ainda a apalpar terreno e a adaptar o
seu modelo sobre os resquícios da gestão anterior, porém, esta câmara é uma
mera continuidade do executivo anterior, salvo algumas excepções, são as mesmas
pessoas, a mesma falta de estratégia e ambição, o mesmo marasmo e os mesmos
(des)interesses. Portanto, no nosso ponto de vista, desde 29 de Setembro, assim
como aconteceu à 12 anos, o PSD ganhou as eleições mas perdeu-se Macedo de
Cavaleiros.
BE Macedo de Cavaleiros
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O Bloco de Esquerda tomou conhecimento de mais uma escola cujas obras de requalificação se encontram por concluir, a Escola Secundária de Mirandela. Numa carta assinada enviada ao Ministério da Educação, os alunos da escola descrevem «Chuva a cair dentro das salas de aulas, portas e vidros das janelas partidas, caixilharia praticamente podre e casas de banho degradadas são apenas algumas das condições com que estes alunos se deparam neste estabelecimento de ensino, que em 37 anos de existência nunca sofreu nenhuma intervenção de fundo».
«Desde que a escola foi construída nunca teve nenhuma intervenção e isso nota-se no interior e mesmo no exterior, a caixilharia está muito degradada, o frio entra e a humidade instala-se, o odor é muito desagradável, e as temperaturas chegam a atingir 34ºC dentro das salas de aula».
Esta é uma situação que o Bloco de Esquerda considera inaceitável e que infelizmente se junta a um longo conjunto de escolas a que o governo decidiu recusar os programas de recuperação e modernização, deixando pais, alunos e professores na pior das situações.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministro da Educação e Ciência, a seguinte pergunta:
Que medidas concretas está o governo a tomar por forma a iniciar as obras de requalificação necessárias na Escola Secundária da Mirandela?
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Esta é uma semana, indubitavelmente, triste para Portugal e para o direito social. Enquanto membros do governo bradam aos sete ventos a privatização dos CTT como se de alguma solução miraculosa para a crise se tratasse, outros, num jogo demagógico da sua mesquinhez, utilizam-se de artifícios retóricos falaciosos, para nos tentar demonstrar que os cortes, anunciados, nas pensões, não são um novo exemplo de deturpação da "irrevogabilidade" das suas decisões, posições e do sentido de dever para com os cidadãos e alguns há que utilizam o cargo para demonstrar a infindável teia de corrupção assente na elite regente. Enquanto isso, divulgam-se notícias que anunciam o encerramento de repartições de finanças, situação que lesa, directamente, o nosso concelho, como já aqui comentámos. E agora, a Agência Lusa, noticia:
"Autarcas perdem recurso e INEM pode retirar helicóptero de Macedo de Cavaleiros"
Os autarcas do Distrito de Bragança perderam o recurso para anular a decisão judicial que permite ao INEM retirar o helicóptero de emergência médica de Macedo de Cavaleiros."
Devemos desde já esclarecer que Macedo de Cavaleiros, efectivamente, não perde com a saída do helicóptero, apesar da autoestrada trazer guia de marcha para nos retirar serviços, também, devido à centralidade do concelho, nos permite uma mais rápida deslocação aos principais pólos da região. Esta é, portanto, uma luta que não é apenas interesse da população do nosso concelho, é uma luta do nosso distrito. Como já referido, Macedo é privilegiado pela sua posição central, o que deveria ditar a permanência e criação de serviços e não a sua deslocalização. A colocação do helicóptero do INEM em Vila Real, afectará toda a região, aumentando o tempo de resposta e deslocação da aeronave e respectiva equipa à população.
Esta não se trata de uma causa a que apenas os macedenses devam unir-se. Trata-se de uma causa que afecta toda a qualidade da saúde na nossa região. Todos somos portugueses, todos somos contribuintes e todos merecemos os mesmos direitos, pois todos, enquanto cidadãos, temos os mesmos deveres.
Basta de nos renunciarem e de nos retirarem os direitos para os quais contribuímos tanto quanto os habitantes do litoral. Temos de mostrar que não somos saco de pancada e que a nossa fibra tem qualidade e quantidade para responder aos ataques e provocações daqueles que querem transformar Portugal numa linha costeira de pouco mais que duas cidades e uma orla periférica, no interior, onde é engraçado passar férias e onde vivem os portugueses que o governo abandonou e segregou.
Somos seres humanos e antes dos interesses das corporações e elites estão os nossos interesses e direitos. Por nós e por todos, vamos à luta!
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Relativamente ao desafio público do candidato do CDS/PP Telmo Cadavez, o Bloco de Esquerda não irá alinhar em sondagens a gosto dos candidatos, se assim fosse iríamos ter de custear 6 centros de sondagens diferentes, consoante as preferências ou os conceitos de alta credibilidade de cada candidato.
Estamos empenhados em contribuir com ideias e programas para o desenvolvimento do concelho e da região. As questões de popularidade não preocupam o Bloco de Esquerda, estamos preocupados com a credibilidade das nossas propostas e não com a popularidade das personagens.
Gil Gonçalves
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Na semana que agora acaba a região
recebeu noticias que em nada a beneficia, mas ao mesmo tempo já aguardada, no
Camboja a UNESCO reuniu e afirmou a compatibilidade da construção da Barragem do
Tua com o património mundial Alto Douro Vinhateiro. É certo que é mais um revés
na luta pela Linha do Tua e contra a construção da Barragem do Vale do Tua. O
Bloco de Esquerda de Bragança discorda com esta posição da UNESCO, porque uma
ferida aberta de tal dimensão, mesmo que pintada, disfarçada ou pigmentada, é impossível
de ser compatível com a beleza do nosso Património Mundial.
O Bloco de Esquerda Bragança solidariza-se com
a Plataforma Salvar o Tua e com todos os cidadãos que não desistem desta luta
pelo Vale Tua e empenhar-se-á em conjunto com estes movimentos em unir
esforços, estratégias e lutar até às mais altas instâncias em Salvar o Vale do Tua.
A construção da Barragem do Tua encerrou
a linha férrea do Tua, linha indispensável para contrariar o isolamento das populações
das aldeias mais recônditas de um Distrito já por ele despovoado e isolado. E por
sermos defensores do transporte ferroviário e sempre defendemos a ligação da Linha
do Tua à Sanábria, uma delegação do Bloco de Esquerda Bragança deslocou-se no
sábado dia 22/6 à Estação da Puebla de Sanábria para uma Concentração contra o
encerramento da linha férrea Zamora- Ourense, esta iniciativa teve como
organizadores a “Associación por la Defensa de Sanábria” e a Izquierda Unida
Zamora e para a qual o BE Bragança foi convidado a participar. Lembramos que
está em causa mais um serviço público que serve o nosso distrito e o concelho
de Bragança. É a linha de transporte ferroviário mais próxima da Cidade e
concelho brigantino, esta linha dá ligação a todo Estado Espanhol, onde muitos
dos nossos conterrâneos estudam e trabalham e que nos poderá trazer turistas
para visitar a nossa Região e nomeadamente o Parque Natural Montesinho que se
encontra bem próximo.
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