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"Falta capacidade democrática de decisão das populações do interior sobre o seu futuro" Imprimir e-mail
 
Município de Bragança limitou o abastecimento de água ao Estabelecimento Prisional de Izeda Imprimir e-mail
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O Bloco de Esquerda, através do seu Grupo Parlamentar qustionou o Ministério da Justiça, acerca do corte de água ao Estabelecimento Prisional de Bragança. 

Segundo relatos da imprensa local, o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Bragança admitiu em reunião da Assembleia Municipal ocorrida em 28 de setembro que aquela edilidade terá decidido durante o verão transato, limitar o abastecimento de água ao Estabelecimento Prisional de Izeda. Citando a intervenção do autarca em causa, referem os meios de comunicação que terá afirmado o seguinte: “Neste verão, houve um período de calor muito intenso e foi necessário fazer uma distribuição da água para que se pudesse abastecer a vila de Izeda e, ao mesmo tempo, o estabelecimento prisional. Houve uma altura em que, se calhar, a divisão não foi bem-feita, o que provocou uma descida dos níveis dos depósitos da vila, deixando as pessoas com alguma dificuldade no abastecimento. Foi uma situação pontual que está reposta neste momento”. E terá acrescentado: “A Câmara limitou porque não pode, de forma alguma, estar a disponibilizar água para uma entidade, deixando a população toda sem ela.”

A serem verdade, estas declarações revelam, no entender do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, uma situação de extrema gravidade. Na verdade, a simples consideração de que um estabelecimento prisional é “uma entidade” à parte, que não faz parte da comunidade local, como se nele não vivessem pessoas (a lotação do estabelecimento é de cerca de 450 detidos), não trabalhassem quotidianamente pessoas, enfim, como se se tratasse de uma espécie de ilha deserta no meio de uma localidade, causa a maior perplexidade e merece a nossa reprovação. Porque isso significa desconsiderar direitos absolutamente essenciais de centenas de pessoas contrapondo-os a direitos igualmente essenciais da demais população. Causa certamente a maior indignação a qualquer pessoa de bem uma decisão de um órgão da administração pública que hierarquiza a satisfação do direito de todos os cidadãos às condições mínimas de salubridade e de subsistência, dando prioridade a uns em detrimento de outros, alegadamente porque uns estão detidos e outros não.

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Ministro garante retirada dos resíduos do Cachão Imprimir e-mail
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Audição ao Ministro do Ambiente

Na sequência da iniciativa do Bloco, Ministro garante retirada dos resíduos do Cachāo

 

Hoje, na Comissão Parlamentar de Ambiente, os deputados do Bloco de Esquerda questionaram o Ministro do Ambiente acerca do atentado ambiental que ocorre há meses no Complexo Agro-Industrial do Cachão.
O Ministro do Ambiente garantiu que as autarquias de Mirandela e Vila Flor tomaram posse administrativa das instalações do Complexo afetas ao armazenamento de resíduos e que na próxima segunda-feira vai começar a remoção dos resíduos ali instalados.

 

 

O Bloco de Esquerda congratula-se com esta posição do Ministério do Ambiente, sortindo efeito, assim, a visita recentemente realizada ao Cachão e as perguntas colocadas ao Governo pelo Deputado Pedro Soares.
O Bloco continuará a acompanhar a situação no Cachão de modo a contribuir para que a situação de bomba ambiental que preocupava as populações seja resolvida em definitivo.

 

Bloco de Esquerda/Bragança

 
Desclassificação da linha do Tua da rede ferroviária nacional Imprimir e-mail
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O Diário da República de 30 de agosto de 2016 publica a Resolução de Conselho de Ministros (RCM) nº 47/2016 que aprovou três importantes decisões relativamente à linha ferroviária do Tua:

a)     “desclassificar da rede ferroviária nacional” os dois últimos troços da linha do Tua, suscetíveis de poderem ainda funcionar como infraestrutura ferroviária após a inundação de um troço de cerca de 20kms da mesma, que ficará submerso na sequência da conclusão da barragem de Foz Tua (nº 1);

b)     “determinar que a exploração, por razões históricas ou de interesse turístico do troço desclassificado (…) seja efetuada pelo operador que, no âmbito do projeto de mobilidade aprovado e em cooperação com as autarquias locais, se proponha fazê-lo” (nº 3);

c)     “determinar que a exploração do serviço público de transporte nos troços desclassificados cessa com a entrada em funcionamento do projeto de mobilidade referido no nº 3”.

Estas decisões são de uma gravidade extrema já que isso significa, por exemplo, que o Governo aprovou a supressão de uma linha ferroviária que, na lei, continua a fazer parte da rede ferroviária nacional, plasmada no DL nº 104/97 de 29 de abril. Igualmente, o Governo decidiu acabar com um serviço público de transporte ferroviário que, na prática, continua a ser prestado pela empresa Metro Ligeiro de Mirandela, em resultado de um acordo celebrado com a CP, e ao abrigo do disposto no DL nº 24/95, de 8 de fevereiro, nomeadamente “Artigo 1º - A exploração, no município de Mirandela, no troço Carvalhais-Cachão, em regime de exclusivo, é atribuída a uma sociedade anónima, de capitais exclusivamente públicos, a criar nos termos da lei comercial”.

Como o próprio preâmbulo da Resolução reconhece, este serviço de transporte ferroviário existe e funciona “no troço entre Cachão e Carvalhais (Mirandela)”. Naturalmente, a questão que surge será a de saber como se pode desclassificar uma linha sem acautelar as medidas indispensáveis à continuação de um serviço ferroviário de transporte em termos semelhantes aos que são praticados.

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Complexo Agro-industrial do Cachão transformado em “bomba ambiental” Imprimir e-mail
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O Complexo Agro-industrial do Cachão transformou-se numa bomba ambiental que não pode deixar de ter uma solução por parte das autarquias e do governo. Mais de um milhar de toneladas de plásticos que se destinariam a ser reciclados, estão a arder desde fevereiro. “Um cancro ambiental no meio de uma paisagem formidável, marcada pelo vale do Tua” afirmou Pedro Soares, deputado do Bloco de Esquerda e presidente da Comissão Parlamentar de Ambiente, durante uma visita ao local no passado sábado, acompanhado por habitantes da aldeia do Cachão e dirigentes locais do Bloco.

Durante a visita, foi possível observar o fumo e o cheiro nauseabundo que persiste naquele local, a poucas centenas de metros da aldeia do Cachão, provocado por um incêndio num dos armazéns da Mirapapel, empresa que se dedica à recolha de materiais para reciclagem.

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As eventuais sanções a Portugal, o balanço da sessão legislativa e a responsabilidade de Barroso e Portas na guerra do Iraque estão em destaque na edição de verão do jornal gratuito do Bloco de Esquerda. Ler jornal.
 
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