“Rostos Transmontanos” é uma exposição composta por conjunto de retratos em que o autor reflete uma intensa paixão e profundo respeito pelas suas raízes e pelas suas gentes, com quem convive diariamente. «São rostos de gente simples, de gente digna; rostos onde se descobrem os traços de uma essência antiga, de um povo resistente, simples, honesto, bondoso, solidário e… envelhecido», lê-se no texto de apresentação da exposição. A propósito do seu trabalho, Paulo Patoleia adianta que é nas feiras e mercados de Trás-os-Montes que capta «a essência deste povo que conheço bem, na forma que eu mais aprecio. Na fotografia, mais que a qualidade técnica, procuro captar e registar as gentes, as emoções, os olhares e os momentos».
A exposição será inaugurada às 10 horas, no Solar dos Peixotos (Assembleia Municipal de Viseu), a exposição está enquadrada nas Jornadas da Interioridade realizadas pelo Bloco de Esquerda.
Pedro Filipe Soares apresenta o projeto de lei do Bloco para a criação de um Banco Público de Terras que contraria o abandono das terras agrícolas e zonas rurais que torna o país envelhecido, destrói a produção agrícola e agrava o défice comercial - “um país a duas velocidades: metade parado e a outra metade a andar para trás”.
Francisco Louçã respondeu às sugestões acerca da necessidade de um reajustamento do programa da troika para Portugal e diz que “o único reajustamento de que precisamos é de correr com os agiotas”, como se vê pelo que está a acontecer na Grécia.
“Quem está a olhar para a Grécia, que está a viver a ferro e fogo uma política de despedimentos e de destruição da economia, já sabe o que são os reajustamentos da ‘troika’”, declarou Louçã aos jornalistas durante a visita à Feira do Fumeiro em Vinhais, onde considerou indispensável que o país “responda às dificuldades económicas com produção, com responsabilidade, com a proteção da agricultura para a qual houve tantas promessas e tão pouca verdade”.
Sobre os ajustes ao programa da troika, sugeridos pela conversa de Vítor Gaspar com o ministro alemão na reunião do Eurogrupo e este fim-de-semana por Eduardo Catroga, Louçã diz que “não é possível continuar a pagar à pirataria financeira juros incomportáveis que criam mais dívida por cada dia que passa”. E que por isso “o único reajustamento de que precisamos é de correr com os agiotas”.